segunda-feira, 7 de março de 2011

CARNAVAL...

CARNAVAL: COMO SURGIU AQUI NO BRASIL?


Você sabe como surgiram as escolas de samba aqui no Brasil?

Tudo começou no início do século 20, quando os ranchos, desfiles de máscaras e fantasias em carros enfeitados pela avenida, já estavam mais que estabelecidos no Rio de Janeiro pelas sociedades carnavalescas - grupos organizados que usavam fantasias reproduzindo as roupas da corte. Esses desfiles, ao som de ópera, eram muito luxuosos. Só participavam deles os que podiam comprar fantasias para o evento, sempre muito caras.
Por isso, os pobres brincavam em outros bailes, semelhantes aos da nobreza, mas com muito menos luxo. As fantasias eram imitações mais baratas, e a música, uma grande e empolgante batucada. Um dos principais lugares em que aconteciam essas festas era a Praça Onze, no bairro do Estácio, bem perto do local onde hoje fica o Sambódromo do Rio de Janeiro.
Quem era de fora achava o Carnaval dos pobres feio e atrasado, e dizia que só participavam dele bandidos e vagabundos. Foi então que os carnavalescos do Estácio resolveram se organizar, à semelhança da forma como faziam os ricos. Em 1929, fundaram a Deixa Falar, a primeira escola de samba de que se tem notícia. A partir daí, eles passaram a escolher todo ano um tema que definiria as fantasias e a música, como acontece com os sambas-enredo que temos hoje.

A história do trio
O primeiro trio elétrico surgiu em 1951. No ano anterior, inspirados pelo frevo do grupo recifense Vassourinhas, Adolfo Antônio Nascimento e Osmar Álvares de Macedo - o Dodô e o Osmar - instalaram alto falantes em um Ford “Fobica” 1929, pintaram confetes nas laterais e saíram pela cidade tocando uma mistura de marchinhas com frevo com seus “paus elétricos” (violão e guitarra elétrica). A combinação dos ritmos resultou no axé. No carnaval seguinte, Temístocles Aragão (que tocava violão) integrou o grupo, que passou a se chamar “O trio elétrico”.
A idéia agradou, novos trios “pipocaram” nos anos seguintes e muitos blocos, que até o fim dos anos 60 saíam às ruas acompanhados de grupos de percussão ou de baterias de escolas de samba, passaram a ser acompanhados de trios.
Hoje, os trios elétricos trabalham o ano inteiro em todo o país. Os baianos são os criadores do carnaval fora de época, as chamadas micaretas, copiadas no restante do Brasil.
O primeiro desfile do trio elétrico de Dodô e Osmar foi recebido com vaias de um lado e aplausos do outro. É que a estréia da fobica de Dodô e Osmar aconteceu às 17h do domingo de Carnaval do ano de 1950, durante o desfile do bloco dos Fantoches da Euterpe, cuja diretoria, de fraque e cartola, pediu para que a "dupla elétrica" desligasse o carro de som. Quando eles obedeciam, a multidão pedia que voltassem a tocar as marchinhas de frevo. Resultado: venceu a turma do "quero mais" e a fobica elétrica, com os músicos tocando os chamados "paus elétricos", um violão e um cavaquinho, que depois seria chamado guitarra baiana, levantou a poeira das ruas até a terça-feira.
Remontar o carnaval foi uma idéia para driblar as dificuldades turísticas causadas pela mobilidade da data.
O carnaval da Bahia vai atrás do trio elétrico
No carnaval da Bahia, só não vai atrás do trio elétrico quem já morreu, diz a letra de Caetano Veloso. E apesar de haver em Salvador uma área dedicada exclusivamente às escolas de samba, são os trios elétricos que atraem anualmente 2 milhões de foliões vindos de todos os pontos do planeta.
Foliões em abadás dançam na área de segurança de trio elétrico
Ficar em pé horas e horas, sob o fortíssimo sol da capital baiana, cantando e dançando as animadas coreografias do axé pode até soar cansativo para quem nunca esteve lá. Mas, para os foliões de plantão, que voltam ano a ano a Salvador, a mistura de axé, cerveja gelada e clima de paquera no estilo “ninguém é de ninguém” supera qualquer cansaço. Talvez seja esse um dos motivos para que os jovens sejam maioria na multidão.
A energia para agüentar a bronca vem de bandas como Chiclete com Banana, Asa de Águia, Banda Eva e Araketu, além de cantores como Ivete Sangalo, Jammil, a ex-Babado Novo Cláudia Leitte, Armandinho, Gilberto Gil, Carlinhos Brown e Daniela Mercury, que suam a camisa, literalmente, pra manter todo mundo pulando.
A folia soteropolitana se destaca das demais do resto do país por sua forte ligação com a cultura afro-brasileira. Além do próprio axé, ritmo que teve origem nos terreiros de candomblé, alguns dos mais famosos blocos, bandas e grupos, como Ilê Ayê, Filhos de Gandhy, Timbalada e Olodum, são dedicados à exaltação e preservação da cultura negra.
Vamos por partes.
Um trio-elétrico é um caminhão equipado com sistema de amplificação de som e um espaço na “caçamba” para músicos, e um lugar para um bar na parte de baixo. Em torno do trio há um cordão de isolamento para quem quiser curtir a folia de perto e sem tanta aglomeração. Para ficar nesse espaço é preciso comprar um abadá, que custa de R$ 50 a R$ 1 mil, dependendo do bloco. O nome abadá vem de um tipo de camisão folgado de mangas curtas usado por escravos. Do lado de fora do cordão, ficam as pessoas que não têm dinheiro para o abadá, mas não abrem mão de seguir o trio.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A origem dos sobrenomes

 

A invenção dos sobrenomes foi realizada das mais distintas formas.


“Ei! você conhece o fulano?”; “Que fulano?”; “Fulano de Sousa, Guimarães ou Rocha?”. Sem dúvida, muitas pessoas já tiveram a oportunidade de desenvolver um diálogo como esses. Contudo, não ache você que os sobrenomes sempre estiveram por aí, disponíveis em sua função de distinguir pessoas que tivessem o mesmo nome ou revelando a árvore genealógica dos indivíduos.

Até por volta do século XII, os europeus tinham o costume de dar apenas um nome para os seus descendentes. Nessa época, talvez pelo próprio isolamento da sociedade feudal, as pessoas não tinham a preocupação ou necessidade de cunharem outro nome ou sobrenome para distinguir um indivíduo dos demais. Contudo, na medida em que as sociedades cresciam, a possibilidade de conhecer pessoas com um mesmo nome poderia causar muita confusão.

Imaginem só! Como poderia repassar uma propriedade a um herdeiro sem que sua descendência fosse comprovada? Como enviar um recado ou mercadoria a alguém que tivessem duzentos outros xarás em sua vizinhança? Certamente, os sobrenomes vieram para resolver esses e outros problemas. Entretanto, não podemos achar que uma regra ou critério foi amplamente divulgado para que as pessoas adotassem os sobrenomes.

Em muitos casos, vemos que um sobrenome poderia ser originado através de questões de natureza geográfica. Nesse caso, o “João da Rocha” teve o seu nome criado pelo fato de morar em uma região cheia de pedregulhos ou morar próximo de um grande rochedo. Na medida em que o sujeito era chamado pelos outros dessa forma, o sobrenome acabava servindo para que seus herdeiros fossem distinguidos por meio dessa situação, naturalmente construída.

Outros estudiosos do assunto também acreditam que alguns sobrenomes apareceram por conta da fama de um único sujeito. Sobrenomes como “Severo”, “Franco” ou “Ligeiro” foram criados a partir da fama de alguém que fizesse jus à qualidade relacionada a esses adjetivos. De forma semelhante, outros sobrenomes foram cunhados por conta da profissão seguida por uma mesma família. “Bookman” (livreiro) e “Schumacher” (sapateiro) são sobrenomes que ilustram bem esse tipo de situação.

Quando você não tinha fama por algo ou não se distinguia por uma razão qualquer, o seu sobrenome poderia ser muito bem criado pelo simples fato de ser filho de alguém. Na Europa, esse costume se tornou bastante comum e pode ser visto alguns sobrenomes como MacAlister (“filho de Alister”), Johansson (“filho de Johan”) ou Petersen (“filho de Peter”). No caso do português, esse mesmo hábito pode ser detectado em sobrenomes como Rodrigues (“filho de Rodrigo”) ou Fernandes (“filho de Fernando”).

Hoje em dia, algumas pessoas têm o interesse de remontarem a sua arvore genealógica ou conhecer as origens da família que lhe deu sobrenome. Talvez, observando algumas características do próprio sobrenome, elas possam descobrir um pouco da história que se esconde por detrás do mesmo. Afinal de contas, o importante é saber que a ausência desses “auxiliares” nos tornaria mais um entre os demais.

Documentos e fontes históricas..




                                                          (imagem do google)

Não se passa pela vida sem deixar marcas. Um objeto, uma canção, uma hipótese formulada… são traços da passagem do homem. "Todo e qualquer vestígio do passado, de qualquer natureza", define o documento histórico. Quantas vezes, porém, não foi tentada a falsificação de documentos históricos? Heróis fictícios, peças com atribuições alteradas de origem, tempo e uso, informações sem fontes… muitas e tantas danações dos que querem moldar a história aos seus caprichos. Por isso existe uma ciência especial, a Heurística, só para cuidar da verificação e investigação da autenticidade das fontes históricas.
Sobre fontes e documentos é feita a crítica histórica:
  • Crítica Objetiva - Verifica o valor extrínseco, externo de um documento; se é original ou apenas uma cópia.
  • Crítica Subjetiva - Verifica o valor intrínseco, interno, de um documento. É um trabalho especializado, comparativo, que só pode ser realizado pelas ciências auxiliares da História: Arqueologia (estuda ruínas, objetos antigos); Paleontologia (fósseis); Heráldica (emblemas e brasões); Epigrafia (inscrições lapidares); Numismática (moedas); Genealogia (linhagens familiares); Paleografia (estudo da escrita antiga)
  • Fontes : Wilkipédia

Cabral não foi o primeiro...

Em dezembro de 1498, uma frota de oito navios, sob o comando de Duarte Pacheco Pereira, atingiu o litoral brasileiro e chegou a explorá-lo, à altura dos atuais estados do Pará e do Maranhão. Essa primeira chegada dos portugueses ao continente sul-americano foi mantida em rigoroso segredo. Estadistas hábeis, os dois últimos reis de Portugal entre os séculos 15 e 16 - D. João II e D. Manuel I - procuravam impedir que os espanhóis tivessem conhecimento de seus projetos. Ao entardecer do dia 22 de abril de 1500, a frota de Pedro Álvares Cabral ancorou a 36 quilômetros da costa baiana. No dia seguinte, chegaram mais perto da praia e avistaram sete ou oito homens andando na areia. Nicolau Coelho, Gaspar da Gama, um grumete e um escravo africanos foram os primeiros a desembarcar. O grupo na praia já aumentara para vinte homens, todos nus. Quando os nativos se aproximaram do barco apontando seus arcos e flechas, Nicolau Coelho fez-lhes sinal para que largassem as armas, no que foi obedecido. Ainda de dentro do barco, ele atirou um gorro vermelho, um sombreiro preto e a carapuça de linho que usava. Em troca, os índios lhe deram um cocar e um colar de pedras brancas... Assim, a chegada de Cabral ao Brasil é dois anos posterior à de Duarte Pacheco. Além disso, o atual território brasileiro já era habitado desde tempos pré-históricos: cerca de cinco milhões de índios aqui viviam em 1500.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

FALANDO DE HISTÓRIA ....

                   TUDO É HISTÓRIA
Você me pergunta:porquê estudar  História  ,
Porquê  ressuscitar o passado,porquê viver de memória ?
Tu não percebes que a História está em tudo ,
Ela está em você; ela é o mundo que você se recusa a ver!

A História está no céu, na terra, em tuas pequenas ações,
Até no teu olhar... Tudo é História!
O presente é um fio, prestes a se romper, passado tão de repente,
Tal qual um rio a correr!

E quando você percebe o que há é só passado...
Fatos e acontecimentos, que por um curto momento
Ousou a ser presente!

                   Autor Desconhecido